terça-feira, 30 de outubro de 2012

Comunicado


A Associação dos produtores de Leite do município de Piancó-PB, APROLP, comunica aos interessados que fará licitação, na modalidade shopping, para a contratação de empresa para aquisição de equipamentos e material permanente, recursos do convênio: 031/2012, ASSOCIAÇÃO/PROJETO COOPERAR-PB.

Os convites devem ser adquiridos na sede da referida associação 72 horas antes com o presidente, devendo as propostas serem apresentadas no escritório da Aprolp situado na BR 361, KM 82, Parque de Exposição Elzir Nogueira Matos, Piancó - PB até as 10 h do dia 14 de novembro de 2012, quando será feita a reunião de abertura e análise das propostas pelo presidente (s) e comitê de acompanhamento da associação.

Telefones para contatos: (083) 3452 - 2042 e (083) 9157- 6785

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE LEITE DE PIANCÓ

Djanes Fábio Rodrigues - Presidente

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Seca afeta Programa do Leite na PB


O deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB) falou nesta quarta-feira (24) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) da sua preocupação em relação ao Programa Pão e Leite. Conforme revelou o parlamentar, a seca reduziu a produção de leite e não existe a matéria-prima para que a iniciativa tenha continuidade. “Temos que encontrar mecanismos jurídicos que permitam a compra do leite de outros Estados para que a população não fique prejudicada”, disse.

O programa, de acordo com o peemedebista, distribuía 80 mil litros de leite e devido a seca essa quantidade foi reduzida para 8 mil litros. “Para piorar a situação o maior fornecedor de leite do programa agora diz que não tem mais condições de continuar entregando essa quantidade de leite”, informou.

Trócolli explicou ainda que o programa só permite a compra de leite dentro do Estado. “Nós temos que encontrar mecanismos para permitir que essa compra seja feita e Pernambuco ou Alagoas para que os usuários não saiam prejudicados. Só em João Pessoa 16 mil famílias dependem desse programa”, destacou.

O deputado disse ainda que na sexta-feira vai se reunir com o presidente da Fundação de Ação Comunitária (FAC), Ramalho Leite, para discutir o problema. Ele informou que Ramalho falou da sua preocupação em relação à falta do leite para dar continuidade ao programa.

Outro assunto abordado pelo deputado foi a suspensão do convênio entre a FAC e a Prefeitura Municipal de João Pessoa antes das eleições deste ano. “Ramalho informou que após o segundo turno das eleições a parceria será retomada, mas existe essa preocupação em relação à falta do leite para a distribuição”, comentou. 




Fonte: Assessoria

domingo, 21 de outubro de 2012

Aprolp, um desafio na estiagem

Djane Fábio - Presidente da Aprolp

A APROLP- Associação dos produtores deleite de Piancó, que tem como atual presidente o agropecuarista Djane Fábio, diz que no momento está enfrentando um dos períodos mais críticos da sua administração; momento este ocasionado pela grande estiagem que assola o sertão.

"Para se ter ideia da gravidade do problema, no período das chuvas (que foi curto este ano), a Associação estava operando com 14 mil litros de leite ao dia, hoje toda produção dos associados não chega a 3.500 litros, uma redução de quase 70% da produção".

Diante do exposto, a nossa preocupação é diretamente com a situação dos criadores da região, pois sem alternativa para alimentar o rebanho que passa fome e sede, a tendencia é naturalmente um resultado negativo na produção do leite, ainda que uma pequena quantidade de ração esteja sendo enviada  a cada oito dias pelo governo estadual, é insuficiente para alimentar o rebanho.

Ainda assim estamos tocando na medida do possível; com redução de despesas e outras manobras. O período é critico, mas estamos avante com a colaboração do Governo estadual e do BNDS, que selaram parcerias com a Associação e propuseram a realização de alguns projetos, tais como a aquisição de cinco Tanques de Resfriamento no valor de 121.458,24 (Cento e vinte e um mil quatrocentos e cinquenta e oito reais e vinte e quatro centavos) e oito bombas de sucção, que através do processo de licitação estamos adquirindo e o funcionamento muito em breve da Cooperativa Agropecuária, para qual alguns recursos já foram liberados pelo BNDS. Declarou o presidente.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Justiça Federal na Paraíba ouve testemunhas da 'Operação Lactose'


A juíza Cristina Garcez, titular da 3ª Vara da Justiça Federal na Paraíba, iniciou nesta segunda-feira (dia 8) uma série de audiências de inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal e de defesa dos acusados da Operação Lactose, desencadeada em 2007 e com prisões em 2008, inclusive na Paraíba, por fraudes na produção e comercialização de leite integral de algumas marcas do produto.

As audiências acontecerão até o próximo dia 15, nos dois turnos, quando serão ouvidas cerca de 30 testemunhas.

A operação denunciada pelo MPF na Paraíba, através da Ação Penal de nº 0007768-92.2007.4.05.8200, consta de 3 pontos principais: a compra e introdução de 50% de soro (produto com baixa proteína) em 50% de leite integral; para dissimular, a compra do soro era diluída entre as diversas empresas do grupo, ou seja, enviavam o soro como se fosse leite integral para as empresas envolvidas e, ainda, contavam com a fiscalização fraudulenta de servidores públicos do Ministério da Agricultura, que recebiam propina para, na hora dos testes, trocar as amostras adulteradas por produto de boa qualidade.

As empresas acusadas são: Big Leite, Milkly, Sanita, Avesul e Culau Alimentos. Entre os crimes investigados na ação penal estão: recipiente com falsa indicação, crimes contra a incolumidade pública, falsidade ideológica, crimes contra a fé pública, uso de documento falso, corrupção passiva, crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração em geral, violação do sigilo funcional, crimes contra a ordem tributária e contra as relações de consumo.

 Os acusados são: Carlos Batista Culau, José Carlos Escorel Polimeni, Evandro Soares dos Reis, Urbano José Araújo Dantas, Noeli Joris, Cristina Malvessi, Augusto Osmundo Reis Filho, Thiago Alcântara de Lima, Maria de Fátima Xavier de Morais, Luiz Iuki, Sheila Mileni Felício Felix, Terezinha Carvalho Fernandes, Aurivan Grisi da Cunha Lima e José Ferreira de Barros Júnior.

Segundo os autos, o Ministério Público Federal e a defesa arrolaram mais de duas centenas de testemunhas, “sendo que, apenas nesta Capital, há previsão de colheita de mais de três dezenas de depoimentos. O grande número de testemunhas, aliado ao fato de que muitas serão inquiridas através de cartas precatórias, inviabiliza a realização da audiência una, conforme preconizado no Código de Processo Penal”. Por esses motivos, a juíza federal Cristina Garcez desmembrou as audiências de instrução e julgamento em 5 dias.

Foram expedidas cartas precatórias, para a inquirição das testemunhas residentes em outros municípios e/ou estados.           

Entenda o caso - Em 2008, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em empresas de Santa Catarina e nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia e Ceará. As empresas Culau Alimentos e Sanita, de Chapecó, e a Avesul, de Guatambu, foram acusadas de fornecer notas fiscais frias para a empresa Big Leite, da Paraíba. Ela comprava o leite a granel em grandes quantidades para empacotá-lo em volumes menores para revenda no varejo. Durante o empacotamento em volumes menores, substituía 50% do leite em pó integral por soro.

Para encobrir a adulteração do produto, a empresa Big Leite recebia notas fiscais frias das empresas Avesul e Sanita, em Santa Catarina; Milky, na Bahia, e Via Láctea, no Estado do Ceará. Funcionários do laboratório oficial do Ministério da Agricultura em Pernambuco (Lanagro) eram corrompidos para trocar as amostras colhidas pela fiscalização na empresa Big Leite, ou nos produtos dessa empresa no mercado varejista, por material de boa qualidade.

Fonte: Portal Correio

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Produção de leite movimenta R$ 33 milhões por ano no Sertão paraibano


Produção de leite movimenta R$ 33 milhões por ano no Sertão paraibano Cenário da cadeia produtiva será discutido durante o Encontro Sertanejo do Leite, que será realizado no dia 19 de outubro, dentro da programação da 8ª Expovale

O Sertão paraibano movimenta mais de R$ 33 milhões por ano com a produção de leite bovino em cerca de 80 municípios. Diariamente, a região produz 100 mil litros, o que representa, aproximadamente, 45% de toda a produção da Paraíba. Estes dados revelam o potencial da cadeia produtiva do leite no Estado e mostram que a matéria-prima de queijos, iogurtes, manteigas, e tantos outros produtos, é responsável pelo desenvolvimento econômico de diversas cidades paraibanas.

Para discutir o cenário da produção de leite e derivados na região, a 8ª edição da Expovale (Exposição de Produtos e Serviços do Vale do Piranhas), que será realizada entre os dias 18 e 21 de outubro em Sousa, vai promover, no dia 19 de outubro, o IV Encontro Sertanejo do Leite (Enserleite). O evento é destinado aos produtores de leite, estudantes, profissionais da área de laticínios e queijarias e espera debater as necessidades e oportunidades do mercado.

De acordo com o gestor do projeto Fazenda Eficiente do Sebrae em Sousa, Lhano Osawa, os números em relação aos valores gerados com a cadeia produtiva do leite aumentam consideravelmente quando o leite é transformado em derivados (Iogurte, queijos, bebidas lácteas, requeijão, doce de leite e etc). “É difícil calcular quanto é movimentado em toda a cadeia, mas é possível estimar que os R$ 33 milhões tenham um aumento em torno de 40%”, disse o gestor. Toda a cadeia do leite é beneficiada, inclusive com a venda de animais e insumos; como ração, adubo, medicamentos, irrigação, etc.

Durante o Enserleite, serão discutidos o “Modelo Neozolandês na Bahia - Porque o Nordeste” (gerente Leitíssimo), “O que a Indústria pode inovar e fazer para que o produtor obtenha lucro produzindo leite” (Luiz Magno de Carvalho - Diretor de Expansão e Política Leiteira / Piracanjuba), a “Análise de sistema de produção: Palma & Pasto irrigado” (Vidal Pedroso de Faria, engenheiro Agrônomo - Esalq-USP), “Centro de Recria – Inovando na especialização da produção” (Marcelo de Resende – Engenheiro Agrônomo - Cooperideal), e “Inovação na Mineralização” (Vilsom Maia, responsável técnico do setor leiteiro). O Enserleite começa às 8h e se encerra às 17h.

Dentro do projeto Fazenda Eficiente, a 8ª edição da Expovale vai promover clínicas tecnológicas de “Casqueamento em bovinos”, “Fabricação de lácteos” e “Produção e Conservação de Volumoso com qualidade”, além do Concurso Estadual de Produtos Lácteos e o III Torneio Leiteiro Regional.

Fazenda Eficiente Além do Sertão, que produz cerca de 45% de todo o leite do Estado, o Cariri, Brejo e a Zona da Mata também são responsáveis pela produção leiteira do Estado. Através do projeto Fazenda Eficiente, que atende a 84 produtores, os produtores do Sertão estão ampliando a produção e a produtividade. “Com o projeto, os produtores saíram da condição de sobreviventes para a de empreendedores do campo, passando a lucrar com a atividade econômica”, destacou Lhano.

O projeto Fazenda Eficiente utiliza desde técnicas de adubação e manejo alimentar com formulação de ração balanceada, passando por pasto, controle da produção de leite e do período de lactação, secagem, higiene na ordenha, reprodução, melhoramento genético do gado por meio da inseminação artificial até a gestão administrativa da propriedade.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Paraíba A Expovale faz parte das ações do Sebrae Paraíba durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Além deste evento, o Sebrae vai promover ainda o Inova Gastronomia Paraíba (em João Pessoa, 16 a 18 de outubro) e o Seminário Inovação e Sustentabilidade nos Territórios da Cidadania (em Campina Grande, 29 a 31 de outubro).

A SNCT é promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com apoio do Sebrae e de diversas instituições. Este ano o tema é “Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza”. Em todo o país, as atividades acontecem entre 15 e 21 de outubro. Na Paraíba, serão realizadas atividades em João Pessoa, Campina Grande e Sousa. 

Fonte: Ascom

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Encontro com agricultores familiares marca 57 anos da Emater Paraíba

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater Paraíba) completa 57 anos de fundação, no próximo domingo (30). Nesta sexta-feira (28), a programação vai reunir autoridades do setor público agrícola e agricultores familiares para um café da manhã, na sede da Emater, em Cabedelo, a partir das 5h.

O Serviço de Extensão Rural da Paraíba foi fundado em 30 de setembro de 1955 com o nome de ANCAR-PB. Em 1976, por decreto, foi transformada em Emater Paraíba. Neste período, a empresa se consolidou como uma entidade indispensável para o campo e apresenta um vasto currículo de serviços prestados.

Ao longo desses anos, a Emater tem priorizado a inclusão produtiva e social, com presença marcante nas comunidades, visando consolidar a economia rural. A empresa define hoje, como prioritária, a ação junto a agricultura familiar e executa seu trabalho centrado no desenvolvimento rural sustentável de base agroecológico.

Como um dos principais órgãos executores da política agrícola do Estado, seguindo diretrizes da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), à qual é vinculada, a Emater está presente em todos os municípios paraibanos por meio de 223 escritórios locais, 15 regionais e uma central.

História – Como Emater Paraíba, a extensão rural conheceu um dos períodos de maior expansão, com os recursos de manutenção e custeio mantidos com os convênios realizados com a Agência Internacional de Desenvolvimento BIRD. Foi na época dos Programas de Desenvolvimento Rural Integrados – PDRIs,  que  caracterizou o Polonordeste. As execuções dos programas injetaram recursos financeiros e humanos no Estado.

Pelo crescimento, e de acordo com os modelos gerenciais da época, a empresa vai se estruturando em PDRIs: Catolé do Rocha, Brejo, Seridó, Piranhas e Serra do Teixeira, além de outros programas. Assim a estatal era chamada a se engajar na “eficiência tecnológica”. Estavam os extensionistas  no  campo  de  braços  dados com  os  chamados  “Pacotes  Tecnológicos”, com a incumbência de transferi-los aos agricultores e famílias e cumprir metas.

Força de trabalho – Atualmente, a Emater conta com mais de 800 servidores de diversas áreas de conhecimento, presta assistência a aproximadamente mais de 100 mil agricultores, pescadores, indígenas, quilombolas, artesãos, mulheres e jovens rurais.

Segundo o IBGE, a Assistência Técnica Rural (ATER) gera impacto médio de 60% na renda dos agricultores familiares e 30% na renda dos municípios. Durante as quase seis décadas de sua fundação, a Emater já trabalhou com o Clube 4 S, Juventude Rural,  Mulher Rural,Multiplicador Rural, Biogás, Crédito Rural Orientado, Algodão, PDRIs,  Indústria Rural, Agroindústria, Provárzeas, armazenamento de forragem, Hidroponia, Pescart. Também vem trabalhando com as culturas de cana de açúcar, organização rural, caprinocultura, bovinocultura, avicultura, fruticultura, irrigação, economia doméstica, agricultura orgânica, entre outras atividades.

Vinculada à (Sedap), está consolidada como uma das principais executoras dos programas agrícolas do governo do Estado. “São 57 anos de história, hoje atuando com desenvolvimento rural sustentável, sendo uma presença na vida do agricultor familiar. Mesmo em face da estiagem, a Emater continua operacionalizando projetos, com bom volume de recursos aplicados”, comentou o presidente Geovanni Medeiros.

Na avaliação dele, os agricultores familiares voltaram a acreditar nas ações do Governo do Estado, que tem ajudado o homem do campo a crescer e prosperar profissional e economicamente com a criação de mais empregos e aumento de renda, o que tornou a vida no meio rural mais fácil e gratificante.

Neste ano, um destaque ficou com a realização de 190 Jornadas de Inclusão Produtiva, que envolveu recursos da ordem de R$ 43 milhões, com a efetiva participação dos agricultores familiares.

Outro destaque foi para o Sistema de Gerenciamento de informações e Atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Sigater), hoje já reconhecido por outros Estados. Trata-se de uma ferramenta criada pela Emater e tem por objetivo gerenciar o planejamento, a execução, o monitoramento e avaliação das atividades da empresa, bem como seu impacto na evolução de indicadores sociais e econômicos das famílias agricultoras, a fim de compor um banco de dados da agropecuária paraibana. Proporciona ainda a elaboração de relatórios técnicos e gerenciais, assim como a construção e análise de indicadores de desempenho para a agricultura familiar do Estado.





Programa Garantia Safra contempla mais 26 municípios paraibanos


Agricultores de mais 26 municípios paraibanos recebem, a partir de 18 de outubro, o pagamento da 1ª parcela do Garantia Safra 2011/2012. O benefício será pago em cinco parcelas de R$ 680,00 distribuídos em quatro parcelas de R$135,00 e a quinta parcela de R$140,00. Serão disponibilizados R$ 9.976.960,00 que vão beneficiar quase 15 mil famílias.

O Programa Garantia Safra 2011/2012 já atendeu a 157 municípios do Estado, mais de 78 mil famílias foram beneficiadas até o momento. Já foram pagos um total de R$53.292.960,00.

A coordenação estadual do Programa alerta que os municípios inadimplentes regularizem o pagamento dos aportes para que mais famílias de agricultores aderidos sejam beneficiadas com o pagamento do Programa Garantia Safra.

Calendário – Os agricultores com cartão terminados em 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9 devem procurar as agências da Caixa Econômica Federal de 18 a 31 de outubro munidos do Cartão Cidadão ou Cartão Bolsa Família, obedecendo às datas pelo calendário.