sábado, 24 de setembro de 2011

Saiba mais sobre a raça Gir Leiteiro



A raça gir leiteira originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, em 1953. A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década de 60; é provável que o gir tenha chegado por volta de 1906. A princípio foram importados animais da região do Rio Nilo, ao norte da África, em seguida da África Ocidental (Senegal, Guiné e Congo) e, finalmente da Índia.
No início das importações mais expressivas das raças indianas, destacou-se a atuação do criador brasileiro Teófilo de Godoy, que tendo feito várias viagens à Índia, entre 1893 e 1906, incentivou outros criadores.
O gir leiteiro, como define o próprio nome, foi adaptado para maior produção de leite, índole natural da raça. A produção leiteira da raça é controlada oficialmente assim com genealogias registradas na ABCZ -Associação Brasileira dos Criadores Zebu; um controle independente distingue do gir de corte.
Todo gir produz leite, mas o leiteiro está em processo contínuo aperfeiçoamento por várias gerações, com produções aferidas que permitem distinguir os animais pelo desempenho, não por indicativos subjetivos do que poderá ser ou produzir. O que determina o valor de um animal, de maneira a prever sua capacidade de melhorar o rebanho, é o conhecimento do nível de produção de sua linhagem, como bisavós, avós, pais, irmãos e filhos.
Os níveis de produção do gir leiteiro apresentam produtividade mais do que adequada para o clima brasileiro e condições de criação, existindo variabilidade genética capaz de sustentar um programa de seleção visando o melhoramento. A percentagem de gordura é alta (em torno de 5%).
A persistência da lactação não é problema nestes rebanhos, com vacas produzindo leite além de 305 dias. Sua produtividade média (3.233 kg) torna possível manter o rebanho com níveis de suplementação mínima, com possibilidade de ser mantida apenas com manejo em pastagens melhoradas. No período da estação seca, as vacas não apresentam queda na produção de leite, desde que atendidas em termos de exigência nutricional mínima para seus níveis de produção. Os animais são extremamente dóceis, de boa índole e lida fácil, facilitando o esquema de criação confinada.
As vacas gir se adaptam facilmente à ordenha, mesmo aquelas mais velhas, que foram criadas no sistema de cria ao pé. O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial usando mamadeira ou com acesso a um dos peitos durante ou após a ordenha. As vacas gir permitem, sem restrição, a utilização de ordenharia mecânica.
O gir leiteiro expressa seu potencial produtivo com menos alimento e sofre menos com a restrição alimentar, pois sua exigência, seu índice de metabolismo e de ingestão de alimentos é mais baixo em relação às raças taurinas, sendo necessário menor reposição alimentar.
O gir leiteiro além de ser extremamente dócil, com aptidões para o leite e carne, caracteriza-se por apresentar perfil convexo e ultra-convexo, testa proeminente, com chifres laterais freqüentemente retorcidos, barbela desenvolvida e com pelagens das mais variadas, podendo apresentar pêlos brancos, vermelhos, amarelos e pretos em combinações muito variadas.
O gir leiteiro tem sido preferido para cruzamentos com as raças européias especializadas, tais como a holandesa, jersey e pardo-suiço, sendo utilizada, inclusive, na formação do mestiço leiteiro brasileiro, reconhecido como raça a girolanda.
O gir mocho, bem como os demais mochos, devem ter sido originados a partir de cruzamentos de animais da raça gir com aqueles da raça mocha nacional existentes, sobretudo, em Goiás, que por sua vez tem suas origens ligadas aos primeiros animais taurinos introduzidos no país.
Através de um processo de seleção, para as características produtivas do gir, acabou-se por modelar dois tipos distintos na raça, separando-o no sentido mais próximo do ideal para o gir carne ou gir leite. O gir não formou variedades diferentes na raça, mas sim aptidões de produção desiguais. Os criadores de gir leiteiro dão ênfase na seleção para o leite, enquanto que para o gir de corte está para as características raciais.
O gado gir leiteiro sob controle oficial apresenta produção média de 3.233 kg, índice que está 290% acima da média nacional. As médias das produções de leite de 15.846 lactações controladas pela ABCZ revelam avanços contínuos. De 1964 a 1977 houve ganho de 69,0%, em 13 anos, com aumento de 1.148 kg. Em 1988 apresentou aumento de 21 kg em relação a 1977; de 1988 a 1998 houve aumento de 410 kg na média das vacas, com ganho de 14,52%.
O aparecimento nos rebanhos de vacas gir de elevada capacidade leiteira evidencia existência de potencial genético, chegando a 13.000 kg e produção de 44 kg.
As possibilidades atuais e futuras da pecuária, com base no zebu, são inquestionáveis, dada sua importância na estrutura genética da população de bovinos e destaque dos rebanhos elite, havendo interesse de muitos países em utilizar este material genético. Aliado a isto, o melhoramento genético animal vem se modernizando aceleradamente no Brasil.
Na bovinotecnia vem sendo implementados diversos programas comerciais com metodologia moderna de avaliação e de melhoramento genético. É a avaliação genética da funcionalidade, e não a forma do animal, que determina o preço dos reprodutores, do sêmen e dos embriões. Cada vez mais o mercado exige qualidade genética, avalizada pela tecnologia moderna e não apenas pela propaganda. Destaca-se a tecnologia moderna aliada a organização.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Após mãe deixar casa, menino é amamentado por uma vaca


Sem os cuidado da mãe, um menino do Camboja se alimenta diretamente das testas de uma vaca. Os pais de Tha Sophat o deixaram com avô parar procurar emprego após uma tempestade destruir sua casa. Foi nessa época, em julho deste ano, que o menino começou beber leite diretamente do animal.

De acordo com o avô do menino, Tha ficou muito doente quando a mãe foi embora, o corte abrupto na amamentação teria abalado muito seu neto. Foi quando o jovem viu um bezerro se alimentando e começou a fazer o mesmo, beber o leite diretamente da vaca.

O avô de Tha relatou ao Daily Mail, que sempre que ele puxava o menino ele começava achorar e por isso ele permitiu que o jovem se alimentasse sugando o leite das tetas do animal. Vizinhos da aldeia de Pheas, cerca de 195 quilômetros da capital Phnom Penh, dizem que não estão felizes com o que está acontecendo.

"Eles me culpam e falam para que eu não permita que o menino se alimente diretamente da vaca. Eles dizem que ele vai sentir vergonha quando crescer - Sua saúde é boa ele é forte e não tem diarréia", revelou o avô de Tha.

Desde o último sábado, o menino se alimenta na vaca apenas uma vez por dia.

O Dia Online

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A importância do leite para a saúde




A ingestão do leite é muito importante para a saúde, pois contém proteína de alta qualidade que auxilia na construção dos tecidos, auxiliando na preservação dos músculos, cabelos, unhas e demais partes do corpo
O leite é uma bebida secretada pelos mamíferos, é de cor esbranquiçada e possui a função de nutrir descendentes desses animais. É produzido por células secretoras das glândulas mamárias e tem também ação imunológica para a prole, protegendo-os de micro-organismos, inflamações e toxinas.
Os leites de diferentes animais são ingeridos no mundo todo, desde o leite mais comum, o de vaca, até mesmo os exóticos, como o de búfala. Os leites industrializados podem ser classificados em tipo A, tipo B, tipo C e o leite longa vida, que sofre processo de esterilização diferentemente dos outros tipos, que sofrem processo de pasteurização.
A ingestão do leite é muito importante para a saúde, pois contém proteína de alta qualidade que auxilia na construção dos tecidos, auxiliando na preservação dos músculos, cabelos, unhas e demais partes do corpo. Possui vitaminas como A, B e D, que protegem os olhos, fornecem energia e otimizam a concentração, além de combater a anemia e fortalecer os ossos. Seus minerais favorecem o processo de cicatrização e melhoram o sistema imunológico. Outros benefícios também são verificados, como prevenir doenças neurológicas.
Ingerir leite nas diferentes fases da vida contribui para o desenvolvimento tanto físico quanto intelectual. No caso das crianças até 6 anos de idade, o cálcio presente em sua composição participa na formação dos ossos e dentes. O consumo de leite deve ser mantido para suprir as necessidades minerais do organismo, mesmo depois dessa fase. Na adolescência, ao fortalecer os ossos que estão sendo formados até aproximadamente os 30 anos de idade, o consumo previne a osteoporose no futuro. Depois dos 30 anos de idade há uma perda natural de cálcio e para a manutenção da vida saudável é necessário que a alimentação rica em cálcio permaneça.
Assim, o leite é essencial para a saúde em todas as fases da vida, proporcionando vigor, energia e nutrição. Beba leite!