sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estado lança segunda etapa de campanha contra febre aftosa



O Governo do Estado via Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), lança nesta segunda-feira (31) a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa 2011, que vai de 1º a 30 de novembro.
O lançamento oficial será feito pelo secretário Marenilson Batista, às 10h, na Chácara São Vicente, no sítio Diamante, município de Sousa. A expectativa é que sejam vacinadas no Estado mais de 1,2 milhão de cabeças de bovinos e 1,6 mil bubalinos de todas as idades.
A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu o recorde de vendas de vacinas. Desta vez, a Sedap pretende vacinar 100% do rebanho, para evitar a ameaça de disseminação da doença no Estado.
Com isso, a Paraíba atenderá às condições exigidas pelo Sistema de Defesa Agropecuária e pleitear, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a mudança de status para zona livre de aftosa já no próximo ano.
A Paraíba é considerada área de risco médio de febre aftosa, de acordo com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A campanha contra febre aftosa no Estado segue o calendário instituído pelo Mapa.
Mobilização – Segundo a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa da Sedap, Daniela Godoy Coutinho, a secretaria está mobilizando todos os servidores para trabalhar durante a campanha. A Emater se juntará à Defesa Agropecuária e disponibilizará 15 viaturas, 39 veterinários e 12 zootecnistas para atuar nos 223 municípios paraibanos.
“As Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal, os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária, a Emater e entidades da iniciativa privada estão sendo convocados pela Sedap para ajudar  na conscientização dos produtores rurais sobre a necessidade de vacinar todos os animais da propriedade, mesmo naquelas que tenham poucas cabeças”, disse o secretário Marenilson.
Visitas, fiscalização, reuniões com sindicatos e associações comunitárias e entrevistas em emissoras de rádio fazem parte do plano estratégico para sensibilizar e alertar os criadores sobre a importância da vacinação contra a aftosa.
Cadastro –Marenilson Batista alerta os produtores para a obrigatoriedade da vacinação e de sua comprovação, além da atualização do cadastro nos escritórios da Defesa Agropecuária. A ausência de comprovação e de atualização do rebanho impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o transporte de animais.
Ele lembrou que os proprietários que não vacinarem seus animais estarão sujeitos a multa de R$ 161,55 por cabeça. E, por não declarar, a multa sobe para R$ 323,10, por animal. Após o período de vacinação e de comprovação das vacinas, fiscais da secretaria visitarão propriedades que não cumprirem o prazo, vacinando compulsoriamente os animais e aplicando as multas.
“O nosso objetivo não é punir, somos parceiros dos produtores rurais, mas vamos cumprir a lei”, frisou Marenilson Batista.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Paraíba será sede do 5º Simpósio Internacional de Caprinos e Ovinos




A Paraíba sediará o 5º Simpósio Internacional sobre Caprinos e Ovinos de Corte (Sincorte) e a Feira Nacional do Agronegócio da Caprinovinocultura de Corte (Fenacorte), no período de 24 a 28 de outubro, no Hotel Tambaú, no auditório Sergio Bernardes, em João Pessoa. O Governo do Estado, por meio da Secretaria estadual de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) e da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa), coordenarão o evento.
A abertura oficial do simpósio acontece na terça-feira (25), às 19hs, com participação do secretário de Desenvolvimento Regional, Sérgio Duarte de Castro, do Ministério da Integração Nacional para lançar o programa do Governo Federal Rota do Cordeiro.
O Sincorte é considerado um dos maiores encontros do agronegócio da caprinovinocultura na América Latina. Estão sendo esperadas quatro mil pessoas até o final do evento, representando os diversos segmentos envolvidos nessa atividade, sendo que, deste total, 800 participarão dos cursos.
Durante o evento, estarão reunidos pesquisadores de todo país que discutirão inovações tecnológicas para o aprimoramento e sustentabilidade dos sistemas de produção de carne e leite de caprinos e ovinos. Também haverá apresentação de trabalhos científicos, vitrines tecnológicas, mostras, oficinas e cursos, entre outras atividades.
O secretário Estadual do Desenvolvimeto da Agropecuária e Pesca, Marenilson Batista da Silva, disse que o objetivo do Sincorte é apresentar o que há de mais moderno em termos de conhecimentos técnico-científicos sobre caprinovinocultura de corte. Além de proporcionar, à cadeia produtiva, a troca de experiências e informações, possibilitando mudanças que contribuam para o desenvolvimento do setor, com grande potencial econômico, apelo social e possibilidade de geração de emprego e renda no campo.
"O evento quer estreitar as relações entre os produtores, as indústrias, as instituições de pesquisa e ensino, permitindo um trabalho mais sincronizado e focado nas ultimas inovações tecnológicas” garantiu.
Programação – Durante a programação do Sincorte, serão debatidos temas variados sobre a cadeia produtiva da capronocultura. O diretor técnico da Emepa, Wandrick Hauss de Sousa, disse que a programação inclui a realização do 3º Fórum Nacional da Caprinocultura Leiteira e da 2ª Mostra Tecnológica de Produtos Derivados da Capinocultura de Base Familiar do Nordeste, além da Ilha de Gastronomia Caprina e Ovina – que reunirá várias atividades, inclusive uma cozinha alternativa.
O simpósio vai incluir, também, exposições de caprinos e ovinos e eventos paralelos, como a 1º Mostra Tecnológica Nordestina da Agricultura Familiar de Produtos Derivados da Caprinovinocultura.
Desenvolvimento – Marenilson Batista garantiu que a expansão da caprinocultura da Paraíba é meta do Governo do Estado, salientando que toda a tecnologiexistente na Emepa deve estar a serviço do produtor do Estado.
Segundo o secretário, o governo pretende trazer os propagadores dessa cadeia produtiva e extensionistas para o Sincorte, de maneira a divulgar as técnicas para o desenvolvimento da atividade. O secretário disse que será instalada a câmara setorial para identificar as potencialidades e promover o diálogo do setor da caprinoovinocultura.
Dentro das atividades do 5º Sincorte acontecerão quatro minicursos, nos dias 24 e 25, abordando os seguintes temas: "Avaliação de Carcaça em Caprinos e Ovinos em Tempo Real por Ultrassonografia: teoria e prática”; "Manejo Alimentar de Ovelhas e Cabras no Periparto”; "Aspéctos práticos do Manejo Reprodutivo de Caprinos e ovinos”; e "Avaliação Morfológica de caprinos leiteiros: julgamento e classificação”.
Parceiros – Para a realização do 5º Sincorte, o Governo do Estado firmou parceria Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),  a Federação da Agricultura do Estado da Paraíba (Faepa), o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), os bancos do Brasil e do Nordeste e o Governo Federal.


Da Secom\PB

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O leite nosso de cada dia


Alimento presente na dieta de todos desde a infância, o leite pode ser de vaca, cabra etc. Não importa de qual espécie de animal deriva, ele é ingrediente de receitas deliciosas e possui uma infinidade de derivados
Ele é o nosso primeiro alimento, fazendo parte da nossa dieta nutritiva desde o nascimento. É consumido de forma direta ou através de uma série de derivados que constituem elementos importantes da nossa alimentação. O leite é um alimento de extrema importância para a saúde humana e é ingrediente de receitas doces e salgadas presentes no café da manhã, almoço, lanches e jantar. Difícil fugir de sua presença. Mais difícil ainda, resistir ao seu sabor.
Gastronomicamente, o leite é um ingrediente rico e que agrega sabor a pratos diversos, de molhos e cremes a deliciosas sobremesas que desafiam a gula. Tecnicamente, é um líquido secretado da glândula mamária de diferentes mamíferos, sendo extremamente apropriado, em virtude de sua riqueza em nutrientes, na alimentação inicial da cria ou filhote. “O leite é considerado uma emulsão natural perfeita, de alto valor nutricional e importante como alimento em todas as idades”, explica Cláudio Guimarães, professor e coordenador do Laboratório de Laticínios da Universidade Federal do Ceará. “Alimento completo por sua biodisponibilidade de nutrientes, o leite é rico em proteínas de alto valor biológico, minerais, sobretudo o cálcio, e vitaminas lipo e hidrosolúveis”.
Em condições normais, o leite é composto por água (87,25%), gordura, proteínas, açúcares (lactose) e sais minerais. “Para um crescimento considerado normal, é indispensável que se tome leite todos os dias”, esclarece o professor Guimarães. “Crianças devem tomar de três a quatro copos por dia; adultos, de dois a três. Já gestantes, mulheres que estejam amamentando e idosos, de quatro a seis copos por dia”, indica. “O leite ajuda no crescimento, contribui para a formação dos ossos, músculos e dentes fortes, regula o sistema nervoso, aumenta a resistência às doenças infecciosas e ainda desperta o apetite”, enumera Cláudio.

Características peculiares

Toda fêmea mamífera é uma produtora em potencial de leite. Apesar de, no Brasil, o leite mais consumido ser de origem bovina, outras espécies de animais também têm seu leite disponível para o consumo humano. Cada tipo de leite varia a partir de uma série de fatores e características peculiares das espécies, tornando sabor, textura, cor e composição diferentes. “O leite de búfala embora apresente alto teor de gorduras totais, tem coloração branco-azulada ao invés de amarela”, exemplifica. “Uma outra característica do leite bubalino é que, embora tenha maior teor de gordura, tem muito menor taxa de colesterol que o leite bovino, além de apresentar maiores perfis de proteínas e cálcio que o de vaca, este de coloração branca e opaca, ligeiramente mais viscoso que a água”.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Governo Federal repassa mais R$ 11,9 milhões para o Programa do Leite na Paraíba


Diariamente, 120 mil famílias de baixa renda de 223 municípios da Paraíba recebem de graça um litro de leite como complemento para a segurança alimentar e nutricional. A distribuição faz parte da modalidade Leite do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Para dar sequência à ação, mantida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o governo estadual, o MDS repassou ao estado mais R$ 11,9 milhões.
 
O valor se refere ao convênio que o MDS assinou com o governo da Paraíba em agosto de 2009, cuja vigência termina em fevereiro de 2012. O valor total do convênio supera R$ 120 milhões, dos quais R$ 93 milhões vêm do ministério e R$ 27,5 milhões, da contrapartida do estado.
 
O leite é adquirido de 4 mil agricultores familiares. Os produtores recebem R$ 0,82 por litro de leite bovino e R$ 1,30 pelo de leite de cabra. Podem auferir até R$ 4 mil por semestre, fortalecendo o setor produtivo local e a agricultura familiar.
 
Programa – O PAA Leite foi criada para contribuir com o consumo de leite pelas famílias em situação de insegurança alimentar e para estimular a produção de agricultores familiares. O programa atua no território da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e beneficia os estados da Região Nordeste e o norte de Minas Gerais.
 
Para desenvolver a modalidade, o MDS firmou convênios com nove governos estaduais, atendendo a 1,2 mil municípios. Diariamente, cerca de 700 mil famílias recebem o leite produzido por mais de 26 mil agricultores. O produto é pasteurizado em laticínios e, posteriormente, transportado aos pontos de distribuição.
 
A família que recebe o leite deve estar dentro do limite máximo de renda per capita de até meio salário mínimo e ter, entre seus integrantes, crianças entre 2 e 7 anos, mulheres em fase de amamentação até seis meses após o parto, gestantes, idosos a partir de 60 anos e outros, desde que justificados e autorizados pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan).


Da Ascom/MDS